alessandra grando
História da Alessandra - globe trotter - educadora - professora de yoga
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Alessandra Grando nasceu no Brasil em 1981. Filha de professora de Yoga, teve seu primeiro contato com uma aula de Yoga com sua mãe, em uma pequena fazenda em Colombo, perto da cidade de Curitiba, capital no Sul do Brasil onde cresceu. Com a prática, ela sentiu muitos benefícios e, especialmente, ela estava mais presente mentalmente e isso estava trazendo resultados positivos para sua vida profissional. Ela foi educadora em duas escolas diferentes e concluiu seu primeiro curso de yoga certificado em 2006, pensando que ela poderia trazer às crianças algum elemento de yoga para ajudá-las a aprender melhor.
Depois de introduzir algumas técnicas, os alunos da Alessandra começaram a ficar mais calmos e concentrados e começaram a aprender melhor. Depois de terminar a pós-graduação em educação, ela fez uma pausa para viajar ao redor do mundo, atravessando 14 países, até pousar na Índia, onde decidiu ficar mais tempo, para ter uma chance de entender mais profundamente as raízes da ioga e o verdadeiro significado da prática.
Lá ela permaneceu por nove meses, viajando pelo país visitando e praticando em vários centros de yoga, onde tentou métodos e escolas diferentes e conheceu muitos professores. Ela estudou as filosofias da Índia primitiva, sânscrito e dança indiana clássica. Ela também teve a oportunidade de aprender práticas de meditação e conhecer o Dalai Lama em Dharamsala, sua casa no exílio. (Índia). Em sua visita ao Nepal fez escaladas ate a fronteira com do Tibete e lá ela encontrou uma forte ligação com a cultura e tradições budistas. Esta grande imersão na cultura indiana / tibetana trouxe para ela mais compreensão do significado do yoga e sua grande diversidade de práticas. Ela começou a olhar para si mesma e para o mundo com outros olhos e comprometeu-se a compartilhar o que aprendeu.
Na Nova Zelândia ela morou em uma pequena aldeia de montanha chamada Mount Cook, onde teve a oportunidade de ensinar Yoga pela primeira vez. Ela encontrou-se com uma gama diversificada de alunos: cidadãos locais, chefs e cozinheiros, esquiadores, alpinistas e viajantes de todo o mundo. O frio na Ilha do Sul do pais era muito rigoroso, também seco, com muito vento e neve. Os corpos dos alunos sentiram os efeitos disso. Ela também passou a observar que cada aluno tinha uma história que merecia ser considerada antes de colocá-los em uma prática de yoga: alguns alunos tinham dor significativa de lesões antigas, esportes, acidentes ou apenas a vida diária. Seus treinamentos tradicionais foram excelentes, mas não lhe deram as ferramentas necessárias para atender plenamente esses alunos. Até os jovens tinham uma história de machucados e dores. Ela sabia que precisava de algo maior que viesse acrescentar melhores resultados em suas aulas.
Voltando para casa (Brasil) em 2009, muitas oportunidades para trabalhar com ioga começaram a surgir. Ela abriu sua primeira escola em Campina Grande do Sul, uma pequena vila que nunca teve um professor de yoga antes. Hoje a escola é chamada Sati Yoga Studio.
Uma proposta do prefeito de uma cidade próxima a levou a trabalhar com os idosos de sua comunidade, alguns com idade avançada e com saúde debilitada. Esta foi uma oportunidade incrível para ela e um grande desafio. Mas a pergunta que sempre teve foi : "Como usar o yoga com suas posições complexas que exigiam equilíbrio, força e até inversão para os alunos que não conseguiam sentar-se confortavelmente no chão e cruzar as pernas. Como fazer yoga acessível para estudantes com dor crônica ao redor do corpo, lesões, artrite, dor ciática?" Ela sabia que essas pessoas poderiam ter grandes benefícios do yoga, mas a prática realmente precisava ser adaptada às suas necessidades.
Nesta época, ela ouviu falar de Francisco Kaiut, um professor que tinha uma grande escola em Curitiba, a capital no sul do Brasil, onde ela nasceu e não muito longe. Ela teve aulas com ele e encontrou algo tão diferente de qualquer outro método que ela praticou antes. As aulas de Francisco eram realmente respeitosas, não apenas das limitações do corpo físico, mas das limitações de cada pessoa. O método foi brilhante, mas ainda era acessível o suficiente para quase qualquer pessoa praticar, e estava produzindo ótimos resultados.
Ale tornou-se uma aluna regular e descobriu que a prática funcionava para o corpo de maneiras que nenhum outro método fazia. Ela começou a formação de professores e trouxe o método para suas aulas. Os resultados em seus alunos foram muito positivos e suas aulas ficaram cheias com uma lista de pessoas esperando.
O prefeito reconheceu os benefícios da Yoga para a comunidade como um tratamento paralelo para muitos distúrbios. Um número significativo de estudantes conseguiu diminuir os medicamentos. O projeto cresceu e ele abriu para a comunidade 15 aulas por semana. Médicos e terapeutas recomendaram sua escola de yoga para seus pacientes, o que ainda não é uma coisa comum no Brasil.
Em 2014, Alessandra abriu como co-fundadora sua segunda escola de yoga em Curitiba, onde hoje é um importante Centro de Ayurveda, Centro de Meditação Tibetano e uma escola de yoga chamada Gandiva Yoga Ashram.
Ela encontrou nesse método as ferramentas que precisava para fazer uma grande diferença positiva em si mesma e nos corpos e mentes de seus alunos.
A vida a trouxe para Nova Orleans, onde se casou com Bruno Prager. Ela se apaixonou por essa comunidade, seu povo, cultura e música. Ela está agora introduzindo este método em sua nova comunidade, abrindo com seu marido o segundo Sati Yoga Studio aqui e mantendo seu compromisso em tornar possível uma prática de yoga para todos e mantendo a missão de tornar a vida das pessoas muito melhor.
